domingo, 29 de julho de 2012

E não é que foi GOOLLLL......


Senhores, na ausência dos bens lançados comentários e das bens lançadas ponderações do meu, do seu, do nosso amigo, editor e redator blogueiro gremista, faço este pequeno ensaio para descrever a batalha dos abomináveis e selvagens cães de guerra no sábado último, quando da defesa de mais uma partida e com apresentação de mais um espetáculo de habilidade, posicionamento, fluidez, beleza, leveza, visão de jogo, processo evolutivo e vontade de vencer.
            Destacamos, inicialmente, os principais pontos que merecem relevo face ao ocorrido, após, vamos a narrativa.
            De prima, sobreleva dizer que maquina de guerra, neste sábado, estava desfalcada, e assim reduzida aos seguintes atletas: Luciano, Sinval, Buffon, Marcelo [Goleiro que jogou (tentou) na linha], Guni, o escriba e o Chileno. Eis a máquina.
            Ué, cadê os demais componentes??? Faltaram...e por motivos, diria, alguns justificáveis, outros, não sabemos, pois a diretoria não foi informada.
            Compareceu ao campo, também, nosso amigo, atleta, baladeiro e jogador Dieguito (acompanhado e assessorado por mais três humanos...aparentemente masculinos), todavia, não para participar do embate, mais sim, para rever os amigos e se deliciar numa gelada assistindo o espetáculo, haja vista que vinham da balada de sexta e já emendariam o sábado...tbém....
            Começou o jogo e essa turma vazou.
            Essa juventude, quanta saudade.  
            Vamos ao jogo.
            Nosso time (conjunto de indivíduos associados numa ação comum, com vista a determinado fim – d. Aurélio), enfrentou, neste findi (que passou) o time do Valdecir e Assis. Tal time, outrora adversário de mesmo nível dos Engenherados, desta vez, renovou o elenco com uma bando de jovens, empreendendo um ritmo mais acelerado aos selvagens cães. E não fizemos feio...quer dizer, não muito... e nem bonito.
            Considerando a ausência dos demais atletas que compõem o elenco dos Engenherados, vê-se que não tínhamos banco, então buscamos no âmago de nosso pulmão e de nossa alma fôlego para jogar igual por igual com o time adverso.
            Não foi bem de igual para igual...mas vá lá, não se pode ter tudo também.
            Primeiro tempo: dia ensolarado, vento moderado, umidade relativa do ar a contento...e antes da bola rolar...disputa do par ou impar para escolha do campo. Quem ganhou???...eles. Portanto, começamos bem, sol no zoio de início. E isso nos atrapalhou com reflexo direto no placar. Sem muita emoção no primeiro tempo. Volume e posse de bola para o time adversário na casa dos 68,73 %. Merecendo distinção duas jogadas da máquina (que eu me lembre, pois estava sob a influência da feijoada e da caipira das 14h de quase todo santo sábado). A primeira aos 3min (do 1º t) quando o Guni recebeu a bola no meio do campo de não sei quem e de primeira encobriu o zagueiro passando a bola para o escriba, que numa tentativa de encobrir o goleiro não teve sucesso. A segunda, aos 26min (do 1º t), quando numa triangulação no ataque, o Guni recebeu a bola e de posse desta, próximo a aresta direita (de quem olha para o galpão do Schulz) da pequena área, armou a artilharia e chutou em direção ao gol. Errou, mas só em 2m77cm do travessão. Final do primeiro tempo. 4 a 0 para eles (sifu p/ nós).
            Intervalo: água, leitura do jogo, orientações diversas, motivação...observação da falhas...mais motivação...relaxamento muscular...mais motivação...nova estratégia...+ motivação.
            Segundo tempo: hããã...agora melhorou, sem o sol no zoio, pois, mudamos de lado. Mas o sol já estava se esvaindo, então, quase nada mudou para eles. Com o fôlego revigorado e a alma em chamas (depois de tanta motivação) fomos para a segunda parte da peleia. Três jogadas de vulto dos cães aptas à narrativa. A primeira: aos 8min (do 2º t), Buffon recebeu a bola no meio de campo (não sei se do goleiro ou da zaga) passou para o escriba que vinha a toda em direção ao gol, que a recebeu, amorteceu e com um toque sutil por cima do último zagueiro encontrou o atleta Guni que dá mesma forma, amortecendo-a com um dos pés, chutou em direção ao gol estufando a rede. GOOLLL.......placar= 4 x 1. A segunda: escanteio para a máquina. Chileno pede para cobrar. E cobra o escanteio com classe, mira no primeiro pau, e chuta a meia altura, ocasião em que a bola fez uma curva acentuada e... entrou no Gol. Gol olímpico pode ou não pode???
            O time adverso pegou a bola e foi para o centro do gol. Nosso atleta, o Chileno, alertou, gol “olímpico não vale”, mas o adversário com ar indignado esbravejou “...COMO NÃO, UMA BAITA GOL DESSES, DEVERIA VALER MAIS...” e sendo assim, “E não é que foi GOOLLL....”
            GOOLLLLLLLL......para os cães. Placar 5 x 2.
            E a terceira jogada foi assim: no campo adversário, lateral para nós. Alguém bateu o lateral (acho que foi Chileno) para o escriba, que com a bola no chão, tocou por cima do zagueiro (encobrindo-o) para o Marcelo que corria em direção ao gol a uns 150Km/h, sendo que, num reflexo digno de um grande reflexista, sem hesitar, chutou de prima no canto direito da trave de quem olha para o time que joga Rugby, e GOOLLLLLLLL....mais um para a máquina.
Fim de jogo. Placar 7 x 3.
            Assim, perdemos o primeiro tempo e empatamos o segundo. (4 x 0, e  3 x 3).
            Depois, cerva, pinhão, leitura do jogo, comentários, análises múltiplas das falhas e das jogadas portentosas.
            Cabeça erguida, feliz da vida, levemente empinhãozado e encervejado seguimos o rumo.
            A toda evidência só perdemos pelos desfalques e pela ausência plena da jogada 8, cujo titular desta encontra-se em franca recuperação.
            E para tanto, dedicamos o empate do segundo tempo ao atleta em recuperação “O TIO”.
            É isso, saudações futebolísticas.

            Texto redigido por: Cabreúva
 


Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado pela dedicação do jogo! Em breve estarei presente para confraternizar com os amigos.

Abs

AdejAlmas

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