Senhores, na ausência dos bens
lançados comentários e das bens lançadas ponderações do meu, do seu, do nosso
amigo, editor e redator blogueiro gremista, faço este pequeno ensaio para
descrever a batalha dos abomináveis e selvagens cães de guerra no sábado
último, quando da defesa de mais uma partida e com apresentação de mais um
espetáculo de habilidade, posicionamento, fluidez, beleza, leveza, visão de
jogo, processo evolutivo e vontade de vencer.
Destacamos,
inicialmente, os principais pontos que merecem relevo face ao ocorrido, após,
vamos a narrativa.
De
prima, sobreleva dizer que maquina de guerra, neste sábado, estava desfalcada,
e assim reduzida aos seguintes atletas: Luciano, Sinval, Buffon, Marcelo
[Goleiro que jogou (tentou) na linha], Guni, o escriba e o Chileno. Eis a
máquina.
Ué,
cadê os demais componentes??? Faltaram...e por motivos, diria, alguns
justificáveis, outros, não sabemos, pois a diretoria não foi informada.
Compareceu
ao campo, também, nosso amigo, atleta, baladeiro e jogador Dieguito
(acompanhado e assessorado por mais três humanos...aparentemente masculinos),
todavia, não para participar do embate, mais sim, para rever os amigos e se
deliciar numa gelada assistindo o espetáculo, haja vista que vinham da balada
de sexta e já emendariam o sábado...tbém....
Começou
o jogo e essa turma vazou.
Essa
juventude, quanta saudade.
Vamos
ao jogo.
Nosso
time (conjunto de indivíduos associados numa ação comum, com vista a
determinado fim – d. Aurélio), enfrentou, neste findi (que passou) o time do
Valdecir e Assis. Tal time, outrora adversário de mesmo nível dos Engenherados,
desta vez, renovou o elenco com uma bando de jovens, empreendendo um ritmo mais
acelerado aos selvagens cães. E não fizemos feio...quer dizer, não muito... e
nem bonito.
Considerando
a ausência dos demais atletas que compõem o elenco dos Engenherados, vê-se que
não tínhamos banco, então buscamos no âmago de nosso pulmão e de nossa alma
fôlego para jogar igual por igual com o time adverso.
Não
foi bem de igual para igual...mas vá lá, não se pode ter tudo também.
Primeiro
tempo: dia ensolarado, vento moderado, umidade relativa do ar a contento...e
antes da bola rolar...disputa do par ou impar para escolha do campo. Quem
ganhou???...eles. Portanto, começamos bem, sol no zoio de início. E isso nos
atrapalhou com reflexo direto no placar. Sem muita emoção no primeiro tempo.
Volume e posse de bola para o time adversário na casa dos 68,73 %. Merecendo
distinção duas jogadas da máquina (que eu me lembre, pois estava sob a
influência da feijoada e da caipira das 14h de quase todo santo sábado). A
primeira aos 3min (do 1º t) quando o Guni recebeu a bola no meio do campo de
não sei quem e de primeira encobriu o zagueiro passando a bola para o escriba,
que numa tentativa de encobrir o goleiro não teve sucesso. A segunda, aos 26min
(do 1º t), quando numa triangulação no ataque, o Guni recebeu a bola e de posse
desta, próximo a aresta direita (de quem olha para o galpão do Schulz) da
pequena área, armou a artilharia e chutou em direção ao gol. Errou, mas só em
2m77cm do travessão. Final do primeiro tempo. 4 a 0 para eles (sifu p/ nós).
Intervalo:
água, leitura do jogo, orientações diversas, motivação...observação da
falhas...mais motivação...relaxamento muscular...mais motivação...nova
estratégia...+ motivação.
Segundo
tempo: hããã...agora melhorou, sem o sol no zoio, pois, mudamos de lado. Mas o
sol já estava se esvaindo, então, quase nada mudou para eles. Com o fôlego
revigorado e a alma em chamas (depois de tanta motivação) fomos para a segunda
parte da peleia. Três jogadas de vulto dos cães aptas à narrativa. A primeira:
aos 8min (do 2º t), Buffon recebeu a bola no meio de campo (não sei se do
goleiro ou da zaga) passou para o escriba que vinha a toda em direção ao gol,
que a recebeu, amorteceu e com um toque sutil por cima do último zagueiro
encontrou o atleta Guni que dá mesma forma, amortecendo-a com um dos pés,
chutou em direção ao gol estufando a rede. GOOLLL.......placar= 4 x 1. A
segunda: escanteio para a máquina. Chileno pede para cobrar. E cobra o
escanteio com classe, mira no primeiro pau, e chuta a meia altura, ocasião em
que a bola fez uma curva acentuada e... entrou no Gol. Gol olímpico pode ou não
pode???
O
time adverso pegou a bola e foi para o centro do gol. Nosso atleta, o Chileno,
alertou, gol “olímpico não vale”, mas o adversário com ar indignado esbravejou
“...COMO NÃO, UMA BAITA GOL DESSES, DEVERIA VALER MAIS...” e sendo assim, “E
não é que foi GOOLLL....”
GOOLLLLLLLL......para
os cães. Placar 5 x 2.
E
a terceira jogada foi assim: no campo adversário, lateral para nós. Alguém
bateu o lateral (acho que foi Chileno) para o escriba, que com a bola no chão,
tocou por cima do zagueiro (encobrindo-o) para o Marcelo que corria em direção
ao gol a uns 150Km/h, sendo que, num reflexo digno de um grande reflexista, sem
hesitar, chutou de prima no canto direito da trave de quem olha para o time que
joga Rugby, e GOOLLLLLLLL....mais um para a máquina.
Fim de jogo. Placar 7 x 3.
Assim,
perdemos o primeiro tempo e empatamos o segundo. (4 x 0, e 3 x 3).
Depois,
cerva, pinhão, leitura do jogo, comentários, análises múltiplas das falhas e
das jogadas portentosas.
Cabeça
erguida, feliz da vida, levemente empinhãozado e encervejado seguimos o rumo.
A
toda evidência só perdemos pelos desfalques e pela ausência plena da jogada 8,
cujo titular desta encontra-se em franca recuperação.
E
para tanto, dedicamos o empate do segundo tempo ao atleta em recuperação “O
TIO”.
É
isso, saudações futebolísticas.
Texto redigido por: Cabreúva
Um comentário:
Obrigado pela dedicação do jogo! Em breve estarei presente para confraternizar com os amigos.
Abs
AdejAlmas
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