sábado, 1 de dezembro de 2012

Jogo hoje

Data: 01/12/2012
Horário: 16:30
Local: Campo 8
Adversário: Time do Nei (Time do Juarez)  (Juarezianos)
Conversador, Pinguço, Barrigudo Convidado: Sid
Goleiro Convidado: Padre
Convidados não confirmaram presença

sábado, 24 de novembro de 2012

Próximo Jogo

Data: 24/11/2012
Horário: 16:30
Local: Campo 9
Adversário: Time do Osvaldo (Osvaldinos)
Pinguço Convidado: Kibinho
Conversador, Pinguço, Barrigudo Convidado: Sid
Goleiro Convidado: Padre

sábado, 17 de novembro de 2012

Próximo Jogo

Próximo jogo: 17/11/2012 16:30 Campo 9
Adversário: Contra-Chama
Jogadores Convidados: Wiliam e Padre

sábado, 20 de outubro de 2012

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O Impostor

Os acontecimentos conspiravam para uma derrota espetacular. No estaleiro, quatro jogadores e logo pela manhã, o mais cabeludo, o mais elegante, o mais visionário, o mais ticudo jogador teve um problema e precisou ir de helicóptero para o hospital. A situação de emergência foi mais impactante para o mundo futebolístico que aquela travada geral do Ronaldo na Copa de 2008.  As pessoas estavam aflitas, afinal o cérebro do time estava enfermo. Mas, para alegria da torcida não era coisa séria. Depois de alguns horas fui liberado pelas chinocas de branco do hospital - que aliás me trataram muito bem. Depois de traçar uma panela feijão e uma dezena de bifes, fui correndo castigar a porcelana. Zerado e pronto para a confusão, avisei a patroa resignada e rapei para o Aventureiro. Ao chegar no local, nada dos macanudos; bateu o desespero, mas a indiada foi chegando. O primeiro gol foi do compadre lajense, o Cabreúva numa bela jogada pela esquerda. O Tio, nosso treinador chumbrega, inovou ao colocar na lateral o careca pinguço, ex-morador do Bairro Balaio e ex-gazeador barbaridade do Colégio Tio Bila. Logo depois, o vivente briblou bonito chutou sem ângulo ... Golaço!!! O cidadão está recuperando o futebol que o fez atrair milhares de admiradores; é o Zidane da Max Colin. O Bicão está machucado, mas mandou um representante que fez a diferença. O polaco sardento e comedor de polenta fez uma jogadaça pela esquerda; driblou um adversário, o goleiro, a grama, o juiz, o quero-quero, a trave,... Um golaço!!! O quarto foi marcado por aquele que diz chamar-se Agorniak. Entretanto, como sabemos, o Agorniak não é muito chegado neste negócio de levantar a cabeça para procurar um companheiro para tocar a bola. Ele também é um ciclista profissional, gosta de pedalar.  O homem que estava fantasiado de Agorniak levantou a cabeça, deu belos passes, não pedalou e fez um gol com frieza; sem enfeitar. Era um impostor; impostor que jogou muito. O Cabreúva estava mesmo inspirado. Fez mais um golaço num chute sem ângulo. Estávamos sapecando 4x0, quando eu comecei a achar o jogo muito aborrecido, sem emoção alguma. Então, alguém de nosso time deu um coice no zagueiro adversário, que saiu todo esgualepado. Como não tinham reserva, eu - bom desportista  e muito profissional que sou - comecei a jogar no time adversário. Joguei muito, organizei a bagunça, pentei a vasta cabeleira e dei a emoção que faltava; meu negócio é entretenimento. O jogo fechou em 4x3. Ao longo da semana fiquei todo estragado devido ao problema que levou no hospital, mas como sou um lageano parrudo, estarei bueno para mais uma partida. Até amanhã indiada.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Estaleiro Lotado

Nosso time está com vários jogadores no estaleiro. O Tio colocou um joelho biônico igual ao do Lee Majors do seriado Ciborg (como sou antigo). O Bicão também está destruído. O Chucrute nem mesmo aparece e está fazendo beiço. O Pinguço está com problema nas perninhas Olivia Palito. Ele é o  Baresi do Aventureiro, o Gamarra do Iririú, O Mauro Galvão de Apucarana. Aliás, como vocês devem ter percebido, o vivente subornou o blogueiro pedindo elogios. O blogueiro gastou todo o dinheiro do suborno para pagar aquela pinga vagabunda  que o Deco leva na quinta-feira, ficou travado e quase levou uma vassourada da patroa.

sábado, 18 de agosto de 2012

Próximo jogo

25/08 16:00 Campo 9
Time do Gilmar

A grande imprensa está noticiando o provável retorno aos gramados do cachaceiro do Morro do Posto.

A Estréia Tenébria do Técnico

Este sábado foi a estréia do nosso técnico, Tio, o carcará véio tenébrio. Este é o canhonaço do dia. O carcará tem um longo raio de ação, excelente visão e controle do território onde habita. A ave habita a Serra da Canastra, o nosso técnico, por sua vez, é um canastrão. Deixemos um pouco a biologia de lado vamos ao jogo. Depois de avivelar o contrato de técnico com o Tio, nosso time partiu para o jogo. Parecia tudo sob controle quando, de relancina, as redes começaram a balançar freneticamente no nosso lado. Coisa horrorosa; um gol atrás de outro. Rapidito, já tínhamos levado um saco. Talvez tenha sido devido à ausência dos aldragantes que não apareceram para jogar. Talvez o pé do técnico seja frio. Talvez o goleiro estivesse naqueles dias de engolir aves. Talvez tenha sido a presença do ilustre do Morro do Posto no banco em companhia do Martinho da Vila. Não sabemos o que causou tamanho estrago. O Pinguço chegou fazendo pose de coronilha, mas o cusco estava deslombado, estropigaitado e estrompado da perna. O Bicão jogou para caralho na zaga e não reclamou quase nada; um feito de merecer medalha. O Chinelo e eu não jogamos porra nenhuma para não variar. O Sukita jogou tranquilo pelo meio, mas estava meio cagado, com medinho do jogo. O Guni estava irreconhecível, deu três passes (Aleluia!!!Aleluia). Aqui música para ele. . O homem do cabelo repartido fez o único gol do timeco. O petiço estava invocadinho, mas brigou bastante e foi o responsável pelo único gol. O professor chegou atrasado e saiu cedo, mas tirou bolas importantes dos adversários e acertou alguns chutes no gol. Aqui também música para ele. O Cabreúva ainda estava floreado de quinta-feira. O Tatá também chegou atrasado, deu muitos passes na fogueira e reclamou pra caralho. Os adversários ficaram folheiros; guasquearam o nosso time. Refugaram o jogo os corridos: Motoqueiro, Chucrute e Dieguito. São os sarapantados do dia.

AFIVELAR, v. Contratar, ajustar, firmar, acertar
ALDRAGANTE, adj. Vagabundo, tratante.
CANHONAÇO, s. Fato ou notícia de grande repercussão
CHARLA, s. Palestra, conversa.
CORONILHA, s. Árvore (Scutia buxifolia, Reiss) cuja madeira é muito resistente. || Em sentido figurado, indivíduo forte, guapo, disposto, resistente, valente. || Avarento
CUSCO, s. Cão pequeno, cão fraldeiro, cão de raça ordinária. O mesmo que guaipéca, guaipeva, guaipé.
DESLOMBAR-SE, v. Esgotar-se, extenuar-se, exaurir-se.
ENTROPIGAITADO, adj. Zambo, tonto, perturbado, confuso, desnorteado, embriagado
ESTROMPADO, adj. Diz-se do animal cansado, estragado, arrebentado, estafado. || Estúpido, bronco, estouvado, quebrado, aleijado, gasto.
FLOREADO, adj. Embriagado, tonto, perturbado; a meia embriaguez
FOLHEIRO, adj. Airoso, garrido, alegre, satisfeito, desembaraçado, desempenado, despreocupado, elegante, garboso, vistoso, lindo, taful, loução, bem disposto, de boa aparência. || Que faz ou obtem as coisas com facilidade, sem embaraços.
GUASQUEAR, v. Surrar, açoitar, espancar, chicotear, fustigar com guasca ou com qualquer outro açoite.
SARAPANTADO, adj. Medoros, assustado

 

domingo, 12 de agosto de 2012

Próximo Jogo

O próximo jogo será dia 18/08, às 16:00, no campo 2.

Favor trazer a camisa laranja e avisem se não puderem comparecer. Pode ser por telefone, mail, carta, telegrama, sinal de fumaça, ondas médias, curtas, frequência modulada, amplitude modulada, pum, arroto,  moto-boy, bike-boy... Avisem, caralho.

A Viagem do Corvo e os Primos do Vento

Pela trova do meio da semana parecia que teríamos jogadores às baciadas. Quando tocaram as badaladas do início do bochincho, qual nada. Os indios são desalmados; deixaram o restolho do time ser tosqueado pelo adversários. Não vieram para o baile. Foram fazer a viagem do corvo. Antes de jogo, dei uma espiada na gurizada do time adversário e pensei que era um bando de lepra, qual nada de novo. Eram os primos do vento. Corriam mais que petiço apressado. Antes de eu passar a bola, já tinham tomado. O jogo estava duro de pelear. As laterais, o meio e o ataque tinham um talho cada. Coisa horrorosa. Já tinhamos tomado quatro quando, de vereda, o chinaredo no campo vizinho começou um gritedo de assustar o guarda. Tinham duas patroas conversando num volume muito alto e pela troca de elogios das damas, a conversa parecia que ia terminar na delega. Algo despertou nas chinocas os instintos mais primitivos. Aqui uma amostra.  Eu queria interromper nosso jogo para acompanhar o desfecho da prosa feminina, mas o pessoal não gostou muito de minha ideia. Fechamos o primeiro tempo no prejuízo. No segundo tempo encostamos no placar, 5x3. O Marcelão, de sapatilha nova, fez o primeiro. Digo que este vivente é duro de boca: peço para fazer uma jogada e o homem faz de conta que não ouve. O segundo gol foi do Guni, o pedalador fajuto. Aliás, este magricela do caralho ficou enfeitando e perdeu dois gols solito com o goleiro e, para piorar muito seu cartaz, não me passou a bola para eu marcar meu golzito; imperdoável. O macanudo entrou para a minha lista de imperdoáveis. O terceiro gol foi contra. Nosso time, começou a voar, mas era vôo de frangote. O Luciano não gostou dos elogios que estava recebendo e foi-se a la cria. O Marcelão entrou no gol e como estava com uma fome daquelas e papou sem piedade dois frangos. O Cabreúva estava cansadão da quinta-feira e não jogou conforme esperado. O Bicão e o Tatá ajudaram a defesa a evitar o vexame. Depois de esvaziar a despensa do Schultz o Pinguço, fez um risco pra casa, mas teve fazer um teste do bafômetro. No próximo sábado teremos o Tio no banco comandando o esquadrão de cachaceiros. É bom, porque a coisa tá feia.

A LA CRIA: Ao Deus-dará, à aventura. Foi-se a la cria, significa foi-se embora, foi-se ao Deus-dará, caiu no mundo.
DURO DE BOCA: Diz-se do animal que não obedece à ação das rédeas.
DURO DE PELEAR: Difícil de fazer, trabalhoso.
FAZER A VIAGEM DO CORVO: Sair e demorar muito a regressar. 
TALHO: Ferimento

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Seleção de Trinidad e Tobago

Através destas rabioscas impressas pelo invento cirbernético, vou relatar aos nobres companheiros de mesa de bar e de cancha, os eventos emocionantes que engrandeceram a história do nosso time. As nuvens sinalizavam que o adversário iria aboletar-se de nossas glórias. Os engenherados estavam abichornados, dadas as ausências significativas: o Cabreúva que foi visitar a progenitora; o Tio que recupera-se bravamente de uma lasqueira na dobradiça da perna; o Motoqueiro que anda mais fresco que água de cachoeira; o Pinguço de quatro travado na valeta; o Guni também de frescura e o Sukita que ainda está descadeirado. Restaram para o jogo: Chileno, Blogueiro,  Tatá, Bicão, Professor, Petiço, Chucrute, Luciano e Marcelão. Pelo nível da escalação, parecia a seleção de Trinidad e Tobago. Os comentaristas assanhados - muito engraçadinhos que estavam - tentavam adivinhar o placar que seria contado às dezenas. Havia apenas um jogador no banco e o Chucrute estava contundido. O sol castigava nas paletas dos desgraçados e queimava minha cabeleira vasta e sem um único fiapo branco.  Nosso futebol estava uma bolandina, tal que rapidito os Osvaldinos cravaram 2x0. Apesar da gritaria da chinarada - algumas cortando os pulsos - nosso time jogava muito mal. Estavámos numa lançante. Os passes estavam mais tortos que guampa de touro. Levamos o jogo de qualquer jeito, tastaviando; até fizemos um golzito. No segundo tempo, de relancina apareceu o Marcelão todo descascado; assim descalço e sem uniforme. Parecia ter sido escalpelado numa mesa de jogo, mas entrou no jogo mais empolgado que potro novo,  afundando o gramado com o cascão do garrão. O unhão do dedão do pé tirava lascas de couro da bola. O jogo esquentou pra valer. Começamos a jogar muito mais ou o adversário muito menos, não importa, pois estavam dando as cartas. Surgiram muitas chances de gol, até que tomamos um gol bestalhão, 3x1. Entretanto, nossos jogadores são aporreados. A torcida não imaginava que os bravos iriam rebolquearem-se da derrota. Começamos a culatrear o placar. O Marcelão correu mais que coelho perseguido e marcou dois gols. Nunca riscada espetacular pela lateral direita, chutou cruzado e definiu o resultado: 3x3. Bicão foi o nome do jogo, pois deu carona para o blogueiro. Petiço correu muito no final e mas não passou a bola para os tios. Se continuar com esta mania besta, vamos cortar o sucrilho e o chicabom. O Professor deu uma entregada, mas no geral segurou a zaga bonito. O Chucrute também correu muito. O Chileno assumiu de vez a posição ideal como atacante plantado - não pode criar raiz.. Apesar dos problemas de agenda e físicos, o Tatá ajudou muito na organização do jogo. O Blogueiro jogou pouco devido ao calor extremo. Também por que estava muito charmoso neste dia e optou por atender o chinaredo que esperneava ao redor do campo.  Este jogo foi importante, uma vez que devemos mentalizar o seguinte: embora possa parecer, nosso time não é entecado; devemos jogar nosso jogo sem nos tornarmos entonados, o que seria um vício desagradável; devemos nos entropilhar; devemos pensar em nosso time como uma guajuvira e não como um guaipeca; apesar de alguns serem quase maduzários, ainda dão um caldo meia boca; vamos deixar as minigâncias e jogar bola; não devemos nos deixar abater por adversários paradistas. Para encerrar - pois já estou de saco cheio e muito afim de encarar uma polenta frita - lembro àqueles que pensam apenas em haraganear: venham jogar no sábado seus vagabundos!!!

Para aqueles que têm preguiça mental e pavor de dicionário, optei por resumir alguns termos utilizados neste texto. Não viciem, bando de vadios. Sábado tem jogo: dia de sumanta no adversário.




ABICHORNADO, adj. Aborrecido, triste, desanimado, vexado, envergonhado, acovardado, aniquilado, magoado, acabrunhado, macambúzio, abatido.
ABOLETAR-SE, v. Instalar-se. Ocupar, indevidamente, determinado lugar.
ABOMBADO, adj. Cansado e ofegante por efeito de trabalho em dia de calor.
APORREADO, s. e adj. Cavalo mal domado, indomável, que não se deixa amansar. Aplica-se também, p. ext., ao homem rebelde
BOLANDINA, s. Agitação, azáfama, atrapalhação. || Trapalhada, trampolinada
CULATREAR, v. Seguir na culatra da tropa, conduzindo-a. Sair no encalço ou na perseguição de alguém
ENTECADO, adj. Enfezado, sem viço, débil, achacado. || Inerte, imóvel, sem ação
ENTONADO, adj. Soberbo, arrogante, enfatuado, convencido, que tem entono
ENTROPILHAR, v. Formar pequena tropa, ou tropilha, de animais cavalares que tenham o mesmo pelo
GUAIPECA, s. Cão pequeno, cuso, cachorrinho de pernas tortas, cãozinho ordinário, vira-latas, sem raça definida.
GUAJUVIRA, s. Árvore (Patagonula americana) que produz excelente madeira de construção
HARAGANEAR, v. Andar solto o animal por muito tempo, sem prestar serviço algum, tornando-se arisco. || Em sentido figurado, aplica-se às pessoas, significando vadiar, gauderiar, vagabundear, andar sem ocupação, passear de um lado para outro sem procurar serviço.
LANÇANTE, s. Descida. Forte declive num cerro ou coxilha; qualquer terreno em declive.
MADUZÁRIO, adj. Bastante maduro, idoso.
MINIGÂNCIAS, s. Miudezas, tarecos, bugigangas, quinquilharias, ninharias, restos, coisas sem importância
PARADISTA, adj. Fanfarrão, blasonador, prosa, presunçoso, pomadista.
RABIOSCAS, s. Garatujas, rabiscos, letras mal feitas.

REBOLQUEAR-SE, v. Rolar o animal pelo chão, fazendo movimentos com a intenção de libertar-se da armada que o prende 
RELANCINA, s. Relance, repente, rapidez, velocidade. É usado na locução adverbial de relancina, que significa repentinamente, de relance
RISCADA, s. Movimento rápido a cavalo, disparada.
SUMANTA, s. Sova, surra, tunda, sapeca.

domingo, 29 de julho de 2012

E não é que foi GOOLLLL......


Senhores, na ausência dos bens lançados comentários e das bens lançadas ponderações do meu, do seu, do nosso amigo, editor e redator blogueiro gremista, faço este pequeno ensaio para descrever a batalha dos abomináveis e selvagens cães de guerra no sábado último, quando da defesa de mais uma partida e com apresentação de mais um espetáculo de habilidade, posicionamento, fluidez, beleza, leveza, visão de jogo, processo evolutivo e vontade de vencer.
            Destacamos, inicialmente, os principais pontos que merecem relevo face ao ocorrido, após, vamos a narrativa.
            De prima, sobreleva dizer que maquina de guerra, neste sábado, estava desfalcada, e assim reduzida aos seguintes atletas: Luciano, Sinval, Buffon, Marcelo [Goleiro que jogou (tentou) na linha], Guni, o escriba e o Chileno. Eis a máquina.
            Ué, cadê os demais componentes??? Faltaram...e por motivos, diria, alguns justificáveis, outros, não sabemos, pois a diretoria não foi informada.
            Compareceu ao campo, também, nosso amigo, atleta, baladeiro e jogador Dieguito (acompanhado e assessorado por mais três humanos...aparentemente masculinos), todavia, não para participar do embate, mais sim, para rever os amigos e se deliciar numa gelada assistindo o espetáculo, haja vista que vinham da balada de sexta e já emendariam o sábado...tbém....
            Começou o jogo e essa turma vazou.
            Essa juventude, quanta saudade.  
            Vamos ao jogo.
            Nosso time (conjunto de indivíduos associados numa ação comum, com vista a determinado fim – d. Aurélio), enfrentou, neste findi (que passou) o time do Valdecir e Assis. Tal time, outrora adversário de mesmo nível dos Engenherados, desta vez, renovou o elenco com uma bando de jovens, empreendendo um ritmo mais acelerado aos selvagens cães. E não fizemos feio...quer dizer, não muito... e nem bonito.
            Considerando a ausência dos demais atletas que compõem o elenco dos Engenherados, vê-se que não tínhamos banco, então buscamos no âmago de nosso pulmão e de nossa alma fôlego para jogar igual por igual com o time adverso.
            Não foi bem de igual para igual...mas vá lá, não se pode ter tudo também.
            Primeiro tempo: dia ensolarado, vento moderado, umidade relativa do ar a contento...e antes da bola rolar...disputa do par ou impar para escolha do campo. Quem ganhou???...eles. Portanto, começamos bem, sol no zoio de início. E isso nos atrapalhou com reflexo direto no placar. Sem muita emoção no primeiro tempo. Volume e posse de bola para o time adversário na casa dos 68,73 %. Merecendo distinção duas jogadas da máquina (que eu me lembre, pois estava sob a influência da feijoada e da caipira das 14h de quase todo santo sábado). A primeira aos 3min (do 1º t) quando o Guni recebeu a bola no meio do campo de não sei quem e de primeira encobriu o zagueiro passando a bola para o escriba, que numa tentativa de encobrir o goleiro não teve sucesso. A segunda, aos 26min (do 1º t), quando numa triangulação no ataque, o Guni recebeu a bola e de posse desta, próximo a aresta direita (de quem olha para o galpão do Schulz) da pequena área, armou a artilharia e chutou em direção ao gol. Errou, mas só em 2m77cm do travessão. Final do primeiro tempo. 4 a 0 para eles (sifu p/ nós).
            Intervalo: água, leitura do jogo, orientações diversas, motivação...observação da falhas...mais motivação...relaxamento muscular...mais motivação...nova estratégia...+ motivação.
            Segundo tempo: hããã...agora melhorou, sem o sol no zoio, pois, mudamos de lado. Mas o sol já estava se esvaindo, então, quase nada mudou para eles. Com o fôlego revigorado e a alma em chamas (depois de tanta motivação) fomos para a segunda parte da peleia. Três jogadas de vulto dos cães aptas à narrativa. A primeira: aos 8min (do 2º t), Buffon recebeu a bola no meio de campo (não sei se do goleiro ou da zaga) passou para o escriba que vinha a toda em direção ao gol, que a recebeu, amorteceu e com um toque sutil por cima do último zagueiro encontrou o atleta Guni que dá mesma forma, amortecendo-a com um dos pés, chutou em direção ao gol estufando a rede. GOOLLL.......placar= 4 x 1. A segunda: escanteio para a máquina. Chileno pede para cobrar. E cobra o escanteio com classe, mira no primeiro pau, e chuta a meia altura, ocasião em que a bola fez uma curva acentuada e... entrou no Gol. Gol olímpico pode ou não pode???
            O time adverso pegou a bola e foi para o centro do gol. Nosso atleta, o Chileno, alertou, gol “olímpico não vale”, mas o adversário com ar indignado esbravejou “...COMO NÃO, UMA BAITA GOL DESSES, DEVERIA VALER MAIS...” e sendo assim, “E não é que foi GOOLLL....”
            GOOLLLLLLLL......para os cães. Placar 5 x 2.
            E a terceira jogada foi assim: no campo adversário, lateral para nós. Alguém bateu o lateral (acho que foi Chileno) para o escriba, que com a bola no chão, tocou por cima do zagueiro (encobrindo-o) para o Marcelo que corria em direção ao gol a uns 150Km/h, sendo que, num reflexo digno de um grande reflexista, sem hesitar, chutou de prima no canto direito da trave de quem olha para o time que joga Rugby, e GOOLLLLLLLL....mais um para a máquina.
Fim de jogo. Placar 7 x 3.
            Assim, perdemos o primeiro tempo e empatamos o segundo. (4 x 0, e  3 x 3).
            Depois, cerva, pinhão, leitura do jogo, comentários, análises múltiplas das falhas e das jogadas portentosas.
            Cabeça erguida, feliz da vida, levemente empinhãozado e encervejado seguimos o rumo.
            A toda evidência só perdemos pelos desfalques e pela ausência plena da jogada 8, cujo titular desta encontra-se em franca recuperação.
            E para tanto, dedicamos o empate do segundo tempo ao atleta em recuperação “O TIO”.
            É isso, saudações futebolísticas.

            Texto redigido por: Cabreúva
 


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Vou falar.....

Já que ninguem fez nenhum comentário sobre o futebol e churrasco do último sábado, vou deixar aqui a minha pequena  contribuição para este blogger:

              Cheguei a algumas conclusões no último sábado;

                  1 - Não que isso faça alguma diferença para mim, mas acho que tem pouco macho no nosso clube de gaudérios, vou explicar: alguns jogadores se comprometeram a participar e simplesmente não apareceram; Alguns dos que apareceram não queriam jogar; boa parte dos que jogaram não se empenharam, o que resultou em um futebol duro, " duro de assistir"; e a grande maioria almoçou e vazou, deixando eu e companheiro cabeludo e o anfitrião, não menos cabeludo, sozinhos para dar cabo de um monte de canha. Resultado: o amigo cabreuva teve que ficar até o dia seguinte para ingerir a sua cota de trago, eu, como sou um poco mais macho e fui ajudado pelo meu filhote, Pedrinho, é, o Pedrinho,filho de pai macho, bebeu mais canha que a maioria dos nossos guerreiros, fiquei até a 20h e me bandeei pros lados de Joinville, mesmo sem saber para onde estava indo;

                  2 - Alguem mentiu pro Gune, disseram que ele é o Robinho;

                  3 - O Tio é pura Birra( BIRRA= Insistência numa mesma ideia. ou comportamento. = OBSTINAÇÃO, PERTINÁCIA, TEIMA, TEIMOSIA);

                      
                       4 - Nosso amigo Bufon é muito parceiro e nem minha mãe é tão caprichosa;

                   5 - E para finalizar quero registrar que eu seria mais feliz se tivesse ganhado uma bola naquele natal que meu pai me deu um violão.

Um abraço a todos, boa semana e até quinta, se Deus e a patroa permitirem.

Gilvan.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Qual é a música?

Após contratar uma empresa de consultoria de forma não contabilizada, este blog decidiu inovar. Os artilheiros terão direito a pedir a música. Após o texto, vamos colocar os vídeos com as músicas pedidas pelos artilheiros. Então, é o seguinte seus pernas-de-pau: façam seus comentários, informem seu apelido e as músicas escolhidas.

domingo, 24 de junho de 2012

Assim não pode. Assim não dá.

O adversário tinha banco para dois times completos e era um monte de guri novo. O minuano estava soprando na orelha, mas os engenherados são macanudos, não entregam as fichas (não fujimos), não ficam com aquele olhar de cobra choca. Apesar de termos valentia para vender, não foi possível apresentarmos o futebol garboso no último sábado. Jogamos contra os catorzianos no campo 14; campo que estava muito ruim para nosso estilo. Eu mesmo, perdi meu chinelo de dedo naquele lodo. A minha chuteira foi lustrada e estava mais brilhosa que chapa de fogão à lenha; ficou toda destruída naquele lamaçal. Ô campinho chumbrega. Assim não pode, assim não dá. Vamos ao jogo. O primeiro tempo estava parelho, com os manos correndo barbaridade e nossos jogadores meio enuviados; ainda estavam sesteando. Aliás, a mulhereda do bairro teve que recolher as roupas do varal por que o tempo estava enuviado, jaguara mesmo. E jaguara estava nosso primeiro tempo... Ô time de bosta. O Professor e o Pinguço correram muito. O Pinguço fez um belo passe para o jogador adversário, uma entregada legal. Não satisfeito com a merda que fez, ainda marcou um gol contra. Marvada pinga. O Guni começou há alguns meses um curso de balé para a terceira idade no Bolshoi; faz do jogo de sábado o seu ensaio da dança. Tentou mais uma vez um passinhos daqueles e, para não variar, deu errado, perdeu a bola, ficou com cara de bundão; o time reclamou barbaridade. O primeiro tempo fechou em 2x0 para os donos do banhado. No segundo tempo, voltamos correndo muito e marcando forte. Mas, a alegria da torcida durou pouco, porque em quinze minutos já estávamos lanhados, lascados, arrebentados. Mesmo assim, nosso artilheiro, recém-descoberto, O Chileno, o Cabanhas do Costa e Silva, marcou nosso único tento num chute mascado. O Tio tentou inticar (provocar) o adversário para que este ficasse nervosinho, mas não deu certo. Também não deu nenhum balãosinho. Aliás, faz tempo que não dá balãozinho.  A jogada oito também não deu certo, como não dá certo há uns três anos. Assim não pode. Assim não dá. A torcida ficou viciada na jogada oito e nos balõesinhos. O Tarcizão chegou pontualmente trinta minutos depois do horário marcado, mas quando entrou fez bonito, reclamou pra caralho do time, tentou correr mas o barrigão atrapalhou. Ele adquiriu este barrigão por que se tornou um empresário bem sucedido do ramo de filmes caseiros e também por que é um cara muito via...jado. O Cabreúva disputou a bola na curva do lago com um catorziano. O  lageano careca passou esgualepando-se perto do nosso banco, tentanto fazer a curva. Mas, o catorziano magrelo engatou uma quinta, saiu antes, ultrapassou na curva por fora o quelônio (tartaruga) lageano e,  ficou solito com a bola mais faceiro que guri novo. Descontada a ultrapassagem humilhante, nosso herói Cabreúva fez ótimos passes pelo meio - também filosofou bonito na mesa depois de uns tragos. Nós ficamos ali no banco de varde, de boca aberta assistindo o fiasco. Os goleiros, também para não variar, seguem com o péssimo hábito de tomar gols. O Blogueiro continua  penando em campo na sina eterna. Está há três meses sem receber a bola. O único momento que pega na bola é quando vai buscar a dita cuja na grota.  Já fez promessa, terço, suborno, festa e nada. O digitador bonitão contratou o Guni, O Sukita e Motoqueiro para lhe passarem a bola, mas o Guni  é um fominha do caralho; fica girando e encerando o gramado, tal e qual  o Zinho fazia na copa. O Motoqueiro está magoadinho e não compareceu porque a lambreta está na oficina. O mala chega meia hora atrasado, vai embora quinze minutos antes do fim do jogo e ainda quer sair jogando. Devia comprar o  fuscão do tchê para não se atrasar.  O Sukita fica fazendo cara de paisagem quando eu pergunto quanto vai jogar. O médico diagnosticou que ele ficou com o corpo esgualepado depois um treino exótico com o personal trainer.  Nosso time está andando pelas caronas (está uma merda). O Chucrute não compareceu, pois está caçando prenda. Andou se estranhando com umas prendas da cidade. Elas não entendem que com o Chucrute é namoro de grosso. Depois do jogo, muito mais tarde e depois de muitas geladas, o vivente lageano do Morro do Posto saiu trançando as pernas e com a língua mais enrolada que macarrão miojo. Os boleiros do Schultz gostaram muito de bermuda xadrez do Pinguço, tanto que pediram o nome da loja. O zagueiro macanudo paranaense fez-se rogado e ainda provocou os ébrios do lugar dizendo quem quiser guabijú que venha sacodir o galho . Eu consegui a proeza de desbobrar o Schultz para ele colocar na mesa uma cerva como brinde. De qualquer forma, sóbrio ou borracho, há quem entenda que nosso time está na lomba. Assim não pode. Assim não dá. Preciso contratar.


Futebol na Lama

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Jogo de Sábado e Calendário

Jogo de  sábado será no Campo 14 às 16:00. Se você não puder comparecer, avise o Tio.

Calendário foi atualizado.

domingo, 17 de junho de 2012

Voando Baixo

No último sábado houve uma debandada de jogadores. Deitaram nas cordas (fizeram corpo mole). Cada desculpa mais esfarrada que a outra. O Motoqueiro está reinando (bravo) barbaridade. Destroncou o dedão do pé na quinta-feira, alegou contusão e ficou em casa no sábado lavando louça e lustrando o assoalho. O Tarcizão ainda está atrasado; vai chegar sábado que vem. O Pinguço está meio borracho (travado) e ficou no bolicho(buteco). O Professor ainda está fazendo o curso de truco; reprovou de novo. O Sukita disse que está descadeirado, com dor no lombo (nas costas). O Dieguito é um currido, ficou em casa de varde (sem fazer porra nenhuma). Mas, não teve problema, pois os macanudos (valente) de sempre não fugiram do entrevero (confusão). Nós encaramos o melhor time do Schultz de todos os tempos, os terríveis, os cancheiros, os Homens de Preto. Eles jogaram antes e, portanto começaram o jogo correndo muito. Nos primeiros vinte minutos ficamos mais perdidos que besouro em merda. Mas, depois nosso toque de bola devolveu a verdade ao jogo. Na zaga estavam O Chucrute, o Chileno,  o Tio e depois o Luciano. Na frente Cabreúva, Guni e Blogueiro O primeiro gol foi do Tio num tirambaço que deixou o goleiro adversário com cara de bundão. No segundo gol o Tio trocou passes com o Cabreúva que passou para o Guni finalizar numa dividida com o goleiro. O terceiro e quatro gol foram anotados pelo Chileno depois de passes magistrais do Tio, tabelando com o Cabreúva. O Chucrute tomou meio litro de vinagre; estava meio azedo, mas fez um golaço na gaveta; até escutei o tchuaaaa da rede. Depois disso, os adversário empataram o jogo, 4x4. Mudamos a formação, o Tio foi para a frente, o Blogueiro para a lateral e Chileno para o ataque. Os castelhanos chilenos estavam envaretados. O Paquito recebeu uma bola limpinha do Cabreúva, girou bonito, deu uma ajeitada no bigode esfiapado, driblou um homem de preto e chutou bonito no canto direito do goleiro. O Chileno fechou a conta; numa bola praticamente perdida conseguiu marcar. Apesar do pequeno incidente com o Guni que lascou os chifres com um adversário, os Engenherados estavam VOANDO BAIXO (bons pra caralho). Depois deste gol, os adversários largaram de mão (desistiram). 7x4 foram os números do jogo.

Voando baixo

domingo, 3 de junho de 2012

Truco e Lambreta


Apenas alguns poucos valorosos engenherados compareceram no último jogo. Nosso time está sendo vítima de uma cachoeira de atestados. Os caras não querem trabalhar. O Chucrute comeu alguma coisa nestes lugares infames e está com churrio (uma caganeira braba). O quera anda com um rolo de papel higiênico no  bolso. A Sukita quebrou o contrato, foi jogar futebol de salão, levou um coice de um desgraçado que lhe quebrou as canetas. O Tarcizão montou acampamento no Biergarten; está bebendo shop no lugar desde sexta-feira. O Professor está fazendo de novo o curso intensivo de truco; o primeiro ele reprovou. Os goleiros foram contratados por uma fábrica de vodka de quinta categoria para trabalharem como degustadores. Toparam na hora; estão trabalhando de graça de segunda a segunda. Assim, senhores leitores, nosso time ficou desfalcado para o jogo. Somente os disciplinados compareceram para não ficarmos com fama de cagões, inclusive o lageano digitador do blog; aquele cara talentoso dos gramados que tem muito cabelo e é muito intelijudo.  O Tio atuou no gol; foi meia-boca. Na verdade, 1/5 de boca. O goleiro seguinte foi o motoqueiro que deu uma entregada de bola fiasquenta. O último goleiro foi o Guni; outro fiasco. Destaque para as tabelas entre o Clinudo e o Tio; eu Oscar, ele Neimar. O Guni parece uma bailarina; trança as perninhas, dá calcanhar mas não passa a bola de jeito nenhum. O Motoqueiro chegou atrasado, levou um beliscão na bunda, ficou de mau, alegou friagem, acelerou na lambreta e foi pra casa. O Pinguço deu vexame na zaga; entregou todas as bolas para o adversário. Os dois gols foram anotados pelo Bicão. O Cabreúva participou das jogadas dos gols, mas estava meio esgualepado. Abaixo uma lambreta que o Motoqueiro deveria comprar; na cor do timão. Também uma foto do baralho espanhol, pois tem um arapucano que mesmo julgando-se jogador de truco barbaridade, ainda não conhece. O foto também pode ajudar o Professor no seu curso de truco.





domingo, 27 de maio de 2012

Tchu Tcha Tcha

Os Engenherados estavam endoidecidos no primeiro tempo marcando até o pensamento dos contra-chamusqueiros. O time começou com uma marcação avançada no meio com Cabreúva, Sukita e o Blogueiro. Como guarda-metas estava o falso-goleiro Tarcizão (ainda não encontramos um apelido adequado) que cobriu muito bem as ausências dos goleiros. Aliás as esposas responderam ao repórter do blog que os malandros saíram para comprar cigarros e ainda não voltaram. Os vizinhos disseram que os frangueiros estavam caídos de travados numa valeta. Adiante. O blogueiro correu feito um petiço no primeiro tempo e, visionário como sempre, cedeu lugar para o Motoqueiro que entrou empinando a moto e fazendo um zero no gramado. Motoqueiro fez nosso primeiro gol num chute cruzado acidental pela ala direita. O gol dele foi o TCHU.  O Cabreúva e o Sukita tabelaram bonito pelo meio. O Cabreúva está correndo muito mais, possivelmente devido à menor quantidade de cana que ingeriu nas últimas semanas. O Pinguço paranaense estava esgualepago. Jogou pouco, bebeu pouco. Irreconhecível. Suponho que tenha efeito do supositório tamanho extra-plus-ultra-grande-mega-power que ele utilizou para curar uma gripe. O Chucrute estava voando baixo pela lateral. O Guni está correndo muito, mas o pedal da bicicleta está quebrado. A pedalada do vivente está muito jaguara. O Professor distribuiu botinadas e segurou os contra-fogueiros enquanto esteve nas quatro linhas. O Tio correu muito pela lateral, mas foi prejudicado pela falta de companheirismo, uma vez que não recebeu os passes com a qualidade que sua categoria requer. No segundo tempo, o Sukita limpou um contra-chameiro e chutou cruzado. Foi o TCHA. O Petiço estava meio ajojado, com cara de bundão, mas jogou muito nos dez minutos finais. O Bicão mandou bem quando jogou um pouco atrás. Afinal, aconteceu algo interessante? Claro, vou contar tudo. Pelas minhas contas, nos últimos anos, fiz 793 passes para o Tio, dos quais 693 resultaram em gols marcados pelo vivente aberlardiano. Para quem ainda não sabe, o Tio é natural de Abelardo Luz. E qual foi o reconhecimento pelos  meus préstimos? Nada!!! Como vocês sabem, estou numa corrida alucinada para o gol mil. Preciso de colaboração. Mas quê? Numa jogada pela direita, o Tio não tinha mais o que fazer com a bola. Ele não sabia se furava a dita cuja, se chutava contra a própria meta ou se dava um coice pela lateral. Como sou teimoso, acompanhei o lance e fui até a pequena área. O Tio olhou em minha direção, fez uma cara de desprezo e,  egoísta tentou chutar direto num pataço rumo ao gol. Não!!! Ele não quis fazer o passe para o bravo gremista. Entretanto, a bola atingiu um ovíparo alado que passava por ali. A trajetória da bola sofreu uma alteração de 45,7 graus em sua trajetória e chegou sorridente para mim. Com um toque de classe, conduzi a bola suavemente para o barbante. Para alegria da galera foi o TCHU  TCHA TCHA. Ah, calculei o ângulo cinco minutos depois do gol, usando congruência e semelhança de triângulos e o Teorema de Pitágoras. Não percam a conta, faltam 995 gols para meu gol mil. Gostaria de lembrar aos 894 mil leitores diários do blog que os três gols do nosso time são meus. Como? Ora, quem contratou o Motoqueiro e o Sukita? Como fui o responsável pelos três gols, vou pedir a música.

Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha

domingo, 20 de maio de 2012

Trilha Sonora do Futebol Engenheradense

Apesar dos críticos afirmarem que A Coisa Tá Feia e que a A Vaca Foi pro Brejo para o futebol do Engenherados posso assegurar estamos jogando o fino da bola. Nosso time ainda tem um maestro, não é desafinado, tem gingado e está mandando muito bem. Claro, um revés ou outro surge na trajetória de todo campeão. No último jogo, o autor do nosso gol foi o Guni num chute miserável que acabou entrando. Destaque para o Motoqueiro que perdeu um gol feito tal qual este. Contra o Estrela ele já tinha perdido um gol feito. Está ficando especialista. O blogueiro não iria jogar, mas atendendo aos pedidos, passeatas e twitaços das fãs partiu para o sacrifício e jogou muito o garoto. O Cabreúva está recuperando a forma e mandou bem. O Bicão estava um poeta. O Professor e Petiço gazearam o jogo e vão tomar multa. Os goleiros continuam tomando gols, mas desta vez não houve frangos. O Sukita foi bem no meio e produziu o vídeo. Ele é mais uma contratação bem sucedida do lageano brilhante que escreve no blog. O Chucrute e o Tio correram feito guepardos. Depois do jogo rolou uma janta básica com direito a maionese e tudo fornecido pelo Nei. Chegou no tempo certo, pois eu e Crabrúeva estávamos feito dois mortos de fome.

Aqui nossa homenagens ao Motoqueiro:
Música Motoqueiro
Gols Perdidos

Aqui algumas dicas dos meus dribles e meus gols para o Motoqueiro ir treinando.
Meus dribles
Meus gols

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Amanhã tem filme

Amanhã será apresentado aos jogadores o filme do jogo épico disputado contra os ébrios de Curitiba há algumas semanas nesta cidade galdéria. Haverá muito riso, muito choro e ranger de dentes. É a obra prima do centroavante Sukita ou Sukita Spilberg, uma produção cinematográfica trilhardária. Quanto ao jogo de amanhã: será chato para os amantes da bola, quase um porre, pois eu não vou jogar. Ainda estou me recuperando das entradas agressivas dos jogadores adversários. Talvez eu monte acampamento no estaleiro por uns trinta dias até ficar tinindo feito guri novo. Mas, óbvio, vou lá enxaguar o pescoço e esculhambar com a alegria dos outros. Se der tempo talvez eu tome uns goles da água de fogo, pois a lenta anda meio esgualepada. Ah, estava esquecendo ... "Ao olhar pela janela da nave, Yuri Gagarin constatou, fascinado: A Terra é azul!".  Este bebedor de vodka era muito intelijudo. Saudações gremistas.

domingo, 13 de maio de 2012

Não está morto quem peleia

Para aqueles que estavam felizes com minha ausência, lamento, pois voltei. Eu estava assistindo uma corrida de submarino. Como não pude identificar o vencedor, desisti. Retorno, por enquanto, apenas neste espaço cultural cibernético, pois minhas contusões me impedem que eu apresente o futebol de gala ao qual muitos estão acostumados. Em poucas retornarei aos campos para alegrar as bloguetes com meu charme lageanístico e para infernizar os adversários com meus dribles desconcertantes. Para mostrar que o teclado ainda está afiado segue um homenagem justa ao Pinguço, grande amigo apucaranídeo.

O Ébrio


Olá peladeiros,

Observei que nosso ilustre blogueiro gremista está nos privando dos seus sempre bem humorados comentarios após nossas batalhas, talvez pela vergonha do nosso desempenho dentro das quatro linhas, se for esse o motivo quero salientar que o resultado das nossas peleias não pode ser o primeiro

sexta-feira, 13 de abril de 2012

sábado, 7 de abril de 2012

Tio Sukita Estiloso

O tênis conga azul com sola de plástico não combinava nem um pouco com a meia preta de banlon. A camiseta era branca, sem manga da Hering, muito utilizada nas aulas de Educação Física das escolas nos anos 70. A calção também era de banlon azul. No inverno ele não tinha dúvida. Pegava a cacharrel e quando o frio apertava mais ainda, ele sacava japona do armário. Certa vez foi jogar com uma bola de plástico dente de leite e com um kichute, aquele da trava de borracha. No intervalo dos jogos no bairro brincava de peteca feita com pena de galo. Com este estilo esporte modernoso, muita cera no ouvido, ramela de três dias, um certo engenherado causou espanto nos seus colegas de trabalho nos primeiros dias na empresa. Observando a estampa do elemento, os amigos do trabalho não tiveram dúvida: é o Tio Ervino, o tio do Guni. Acho que Tio Sukita fica melhor. Ele entrou no Engenherados há duas semanas, mas está no estaleiro para reparos na estrutura. Nosso jogador Tio Sukita retornará em breve.

Aqui vocês encontram o Tio Sukita como era antes.

http://www.youtube.com/watch?v=twBauZ4GOWE
http://www.youtube.com/watch?v=Qk8sOfMjzJo&feature=related

Depois de um serviço de consultoria altamente remunerado feito por este blogueiro charmoso, Tio Sukita ficou assim:
http://www.youtube.com/watch?v=hyywzSWUP7Y&feature=related

Era Uma Vez no Oeste - Parte 2

Depois de 90 Km os cavalos chegaram esgualepados no rancho do Estrela. Ficamos muito faceiros logo de vereda, pois os compadres já estavam com o copo e garrafa nas mãos esperando os pinguços joinvillenses. Depois de enxaguar o pescoço com a gelada, estávamos prontos para estufar as redes do Estrela. E não foi? No primeiro tempo o Chucrute, o Bicão e o Boca de Burro fizeram nossos três gols. O primeiro tempo fechou tem 3x1. Os estrelianos ficaram de boca aberta com nosso futebol envolvente. No intervalo, o chefão do Estrela, o Japa fez o cálculo da raiz quadrada de 25 no gramado para mostrar como era intelijudo. Ficamos assustados, pois ainda não tínhamos conseguido e mais: ele prometeu não comprar mais ferramentas do Pinguço caso ganhássemos o jogo. Afinal, era muita sacanagem irem nos buscar, oferecer cerveja e perder o jogo. Era demais para o zóio puchado. A coisa ficou preta, tanto que o Japa acendeu os refletores do espetacular Estrelão.O resultado do jogo é apenas um detalhe. Optamos por aliviar a barra do Pinguço e deixamos o jogo facinho para os caras. O destaque para o jogo foi eu mesmo. Desculpem a modéstia, mas eu prometi que jogaria mesmo com o pé direito completamente inutilizado...Tudo bem que era apenas um dedo problemático, mas eu não podia dar caneladas, nem chutão, nem bicão, nem arrancar toiceras de grama e muito menos fazer gols, muitos gols. Então...Eu percebi que estava tabelando barbaridade em terras paranaenses apenas com o pé esquerdo. Coisa de cinema: um atleta numa dedicação incrível ao time, superando os adversários e as dores. É o bicho. Ao final do jogo, o Java estava muito faceiro e o Pinguço se livrou de ficar pobre com a nossa colaboração diligente. Para mostrar que não guardava rancor do nosso atrevimento, o Japa ofereceu um bóia espetacular regada a uma boa gelada. A conversa estava muito boa, com temas muito edificantes, ótimos para a formação do caráter. Quantas garrafas foram consumidas? Acho que todas. Havia uma pinga de alambique de matar o guarda. Zeramos o barrilzinho. É que fazia muito calor e a sede, por conseguinte, tornou-se intensa e precisava ser aliviada. Os jogadores do Estrela prometeram ir perder em Joinville dia destes. Nossa diligência chegou, fizemos um estoque básico de cerveja e rapamos. Os molóides logo dormiram. Eu o Pinguço mantivemos uma conversa muito produtiva sobre temas diversos do mundo contemporâneo. Outros jogadores ficaram a apreciar as habilidades vocais da Paula Fernandes. Havia alguns que estavam a apreciar outras qualidades da referida senhorita. A diligência fez uma breve parada para que os pinguços pegassem cada um sua garrafa de rum, enquanto eu comprava um pacote da Super Paçoca. Comi aquela coisa e fiquei acordado três dias. Fim da viagem e muita gente no bagaço, exceto eu e o Pinguço que nos comportamos como pessoas civilizadas. Próximo jogo dia 14 de abril.

domingo, 1 de abril de 2012

Era Uma Vez no Oeste - Parte 1

Às vezes é preciso recorrer à ficção para contar "causos" verdadeiros. Quando o ambiente é hostil, cada um luta com as armas que dispõe, tal qual faziam os mocinhos e os bandidos no filme Era Uma Vez no Oeste. Dito isto, vamos ao jogo do último sábado em Curitiba. A saída de Joinville atrasou um pouco dada a atuação do  Rei do Atraso, o Guni. O Tarcizão foi rebaixado a Vice-Rei do Atraso - são novos tempos. A viagem seguia tranquila quando no topo da serra, os nativos que ocupam aquela cabana azul na beira da estrada resolveram dar uma espiada na nossa diligência. Os nativos são aqueles senhores amistosos e educados barbaridade que distribuem bilhetinhos afetuosos para os cocheiros, especialmente, quando estes fazem alguma besteira ou não dispõe da documentação necessária da diligência e ou não limpam o cocô do cavalo, estas coisas.... Quando recebem estes bilhetinhos os cocheiros ficam furiosos, pois gostam mesmo é de passar reto da cabana. O nativo mais invocado botou o cabeça para dentro da nossa diligência, olhou para nós com cara de mau, conferiu as ferraduras do cavalos e finalmente perguntou desfiador para o cocheiro: "- Qual a raiz quadrada de 25?" Nós que não sabemos calcular a raiz mesmo com a ajuda da calculadora, fizemos aquela cara de paisagem e depois olhamos ansiosos para o cocheiro esperando a resposta. O cocheiro ficou mais branco que trigo e o nativo malvado nos convidou para tomar um café na cabana. Enquanto o colega dele se divertia no Facebook, o malvado catava milho no computador. Nosso cocheiro estava tão nervoso que já tinha roído até a unha do dedão do pé. Os nativos queriam que nós ficassemos por ali batendo papo e tal, mas como tínhamos um compromisso optamos ficar apenas duas horas. Eles gostaram mesmo é do Jé e queriam que este quéra lajense ficasse para a janta. Não entendemos o porquê, afinal o Jé é um lageano feioso. Mas, vai entender cabeça de nativo. O Tio do alto dos seus 303 anos de conversador barbaridade, convenceu os caras que o Jé é, de fato, muito feioso, no que eles acreditaram e mandaram o cidadão do Morro do Posto rapar logo. Para quem não conhece o Morro Posto é o bairro onde o Jé fora da lei aprendeu a matar passarinho com funda, onde andou muito de carrinho do rolamento e onde também quebrou muito vidraça na pedrada. Tinha também o hábito de levantar a saia das meninas e sair correndo, coisa de piá. Sigamos. O nativo queria dar a filha gorda banguela para o Dit, mas o Tio (de novo) convenceu ele que o Chucrute está numa dieta vegetariana braba e  bebendo apenas destilados. O Guni com seu chapéu de Zé Buscapé ficou ali observando o movimento para ver se achava uma alemoa para dar uns beijo de língua. Mas, como também é feio demais não pegou nada. Até uma barangona mais feia que já eu vi na vida não quis encarar o Guni. Ele foi rejeitado até mesmo pela filha banguela do nativo. Para piorar, depois de comer um ovo cozido em conserva no boteco, ficou com uma gaganeira daquelas e correu pro mato para adubar a terra paranaense. Mas esqueçamos por uns instantes a maré azarada do mancebo. O chefão nativo entendeu que nossa diligência não poderia seguir viagem por que os cavalos  - coitados - estavam todos esgualepados e o cocheiro ainda não tinha conseguido calcular a raiz de 25. Fizemos um fogo no mato e começamos a fazer sinal de fumaça prá todo mundo, na sorte que algum vivente podesse nos buscar na serra. Alguns engraçadinhos estavam fazendo troça da nossa desgraça, mas não achamos a menor graça. Mas, a culpa é do Cabreúva que além de engenheiro, é "adevogado" e poderia ter argumentado melhor com o nativo beiçudo, mas ele não foi por que tinha cuidar do cachorro e limpar a casa. Também estava com medinho de levar na cabeça o rolo de macarrão da patroa. Como o vento estava soprando para o lado de Curitiba, nossos sinais de fumaça chegaram  para os jogadores do time adversário, o Estrela (não confundam com o Estrela da Vila Baumer). Depois de acharem muita graça do nosso drama, os quéras pegaram os cavalos e as carroças e vieram nos buscar. Ah, o nosso cocheiro levou uns cascudos do nativo ranzinza e rapou, solito no más de volta para Joinville. O grão nativo estava mais intolerante que o Saraiva A saga continua na Parte 2 que vou escrever depois, pois neste momento estou agarrado num pratão de feijão, afinal este Domesticado Guapeca da Paz está com muita fome.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Calor

Olá pessoal, tenho certeza que sábado vai fazer muito calor, e sendo assim gotaria de solicitar uma reserva na sombra daquela árvore ao lado do campo, como não vi ninguém fazer a reserva creio que terei prioridade, correto? Mas antes da sombra vou fazer 2 gols e 2 assistencias. Abçs artilheiro 99